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Uma das principais indicações para o tratamento com oxigenoterapia, modalidade da Medicina Hiperbárica, são as feridas provenientes do diabetes. A mais comum delas é o pé diabético que, de acordo com o Ministério da Saúde, é uma condição que pode causar uma série de alterações nos pés das pessoas que não estão com a doença controlada. Essas complicações podem provocar o surgimento de feridas de difícil cicatrização e infecções que, se não tratadas, podem levar à amputação.
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, divulgados no Manual do Pé Diabético do Ministério da Saúde, mostram que pelo menos 5% das pessoas que receberam o diagnóstico de Diabetes há menos de dez anos e 5,8% das que receberam há mais de dez anos apresentam feridas nos pés. As amputações de membros ocorrem em 0,7% e 2,4% destes pacientes, respectivamente.
Os sintomas deste tipo de problema são, principalmente, a perda de sensibilidade e o formigamento no local. Pode haver também, em alguns casos, dor, queimação nos pés e pernas, fraqueza e dormência.
A oxigenoterapia é uma aliada no processo de recuperação de um pé diabético. Essa terapia foi regulamentada em 1995 pelo Conselho Federal de Medicina e consiste na administração de oxigênio puro, inalado pelo paciente dentro da Câmara Hiperbárica, sempre monitorada por profissionais especializados.
As feridas de difícil cicatrização precisam de oxigênio para que sejam reativadas as funções celulares e haja a recomposição do tecido afetado. Quando um paciente diabético que tem uma ferida no pé e inala o oxigênio puro em uma câmara hiperbárica, esse oxigênio corre por meio da corrente sanguínea e chega ao local lesionado, facilitando a cicatrização adequada.
Na Clínica Baromed, recebemos muitos pacientes com este tipo de problema e temos tido bons resultados, devolvendo o bem-estar e a qualidade de vida para muitas pessoas. Não deixe de consultar o seu médico para saber se a Medicina Hiperbárica pode ser uma boa indicação para você!